Primeiro lugar entre 1.435 concorrentes, fui premiado com uma bolsa de estudos para os Estados Unidos, no concurso “Jovem Embaixador – A missão da juventude no mundo de hoje”, promovido pelo Jornal dos Sports e pelo Experiment in International Living. Numa etapa inicial, a comissão julgadora, formada por jornalistas brasileiros e norte-americanos, selecionou os 50 melhores trabalhos. Destes, saíram os dez finalistas que foram chamados à sede do jornal para escrever, lá mesmo, uma redação sobre tema sorteado na hora. Os autores dos quatro melhores textos ainda tiveram de ser entrevistados, em inglês, para que a comissão julgadora anunciasse, finalmente, o nome do vencedor.

Durante minha permanência nos Estados Unidos, a pedido do Jornal dos Sports, escrevo pequenos artigos para compor uma reportagem sobre o país e a juventude norte-americana. Essas notas de viagem refletem as mesmas preocupações demonstradas em minha redação para o concurso: a vontade de aprender sobre diferentes povos e culturas e de buscar pontos de afinidade e diálogo entre os incontáveis modos de viver e sentir.

Em junho do mesmo ano, fui um dos dez finalistas, na categoria moderna, do I Festival da Poesia na Guanabara. Era a época dos festivais. O público comparecia e participava com entusiasmo. A apresentação dos candidatos aconteceu no palco do teatro João Caetano em noite de plateia lotada. Com o “Poema do fim do mundo”, ganhei o segundo lugar pela votação do júri, que teve o embaixador Paschoal Carlos Magno como presidente.


Daqui vamos para 1973, ano da minha formatura em Direito.